31/7 à 7/8 - Espaço Cultural JP-PB

O Valor da Bíblia

Há muitos anos, existiu um homem muito rico que no dia do seu aniversário convocou a criadagem a sua sala para receberem presentes.

Colocou-os a sua frente na seguinte ordem: cocheiro, jardineiro, cozinheira, arrumadeira e o pequeno mensageiro. Em seguida, dirigindo-se a eles, explicou o motivo de os haver chamado até ali e, por fim, fez-lhes uma pergunta, esperando de cada um a sua própria resposta. Essa foi a pergunta feita:

- O que prefere você receber agora: esta Bíblia ou este valor em dinheiro?

- Eu gostaria de receber a Bíblia – Respondeu, pela ordem, o cocheiro – Mas, como não aprendi a ler, o dinheiro me será bastante mais útil!

Recebeu então a nota, de valor elevado na época, e agradeceu ao patrão. Esse pediu-lhe que permanecesse em seu lugar.

Era a vez do jardineiro fazer a sua escolha e, escolhendo bem as palavras, falou:

- Minha mulher está adoentada, e por esta razão tenho necessidade do dinheiro; em outra circunstância escolheria, sem dúvida, a Bíblia.

Como aconteceu com o primeiro, ele também permaneceu na sala após receber o valor das mãos do patrão. Agora, pela ordem, falaria a cozinheira, que teve tempo de elaborar bem a sua resposta:

- Eu sei ler, porém, nunca encontro tempo para sequer folhear uma revista; portanto, aceito o dinheiro para comprar um vestido novo.

- Eu já possuo uma Bíblia e não preciso de outra; assim, prefiro o dinheiro. Informou a arrumadeira, em poucas palavras.

Finalmente, chegou a vez do menino de recados. Sabendo-o bastante necessitado, o patrão adiantou-se em dizer-lhe:

- Certamente você também irá preferir dinheiro, para comprar uma nova sandália, não é isso, meu rapaz?

- Muito obrigado pela sugestão. De fato estou precisando muito de um calçado novo, mas vou preferir a Bíblia. Minha mãe me ensinou que a Palavra de Deus é mais desejável do que o ouro. Disse o pequeno mensageiro.

Ao receber o bonito volume, o menino feliz o abriu e nisso caiu aos seus pés uma moeda de ouro. Virando outras paginas, foi deparando com outros valores em notas. Vendo isso, os outros criados perceberam o seu erro e envergonhados deixaram o recinto.

A sós com o menino, disse-lhe comovido o patrão: “Que Deus o abençoe, meu filho, e também a sua mãe, que tão bem o ensinou a valorizar a Palavra de Deus.”

Pense agora: “O que pode ser mais valioso do que a palavra de Deus ?”

Tudo aquilo que nós precisamos, Deus tem e deseja que tenhamos.

A nós, basta aceitar o que Ele nos oferece.
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CONJUBB 2010

CONJUBB 2010 - 29,30 e31 de Outubro - Hotel Fazenda Mardunas - RN
Todas as novidades do CONJUBB 2010!!! Você não pode perder!!!

´"Nós, porém, não somos dos que retrocedem..." Hb 10.39a

DEJUBB - Pela união das mocidades betelinas!!!
Você faz parte desse Departamento!!!

Atenciosamente:
Diretoria do DEJUBB


Tira-Teima:
1. Quando?
29, 30 e 31 de outubro.

2. Quanto?
R$ 150,00 (com transporte incluso) ou R$ 120,00 (sem o transporte, para quem quiser ir por conta própria).

3. Quem pode ir?
Todos os Jovens.

4. Pagamentos e forma?
Diretamente no site http://www.betelbrasileiro.com.br pode ser feita a inscrição.
Pagamentos realizados atraves de todos os cartões em até 12X ou boleto bancario.

5. Programação:
a) Pr. Eber Leonardo - Batista Manaira - Pregação nos 2 dias.
b) FEMUSA (Festival de Musica Sacra) - Para você que tem sua canção e gostaria de estar concorrendo - inscrição com o lider da sua mocidade.
c) Teatro - O Peregrino - Cia. Abner.
d) Oficinas - algumas repetidas do ano passado, outras inéditas, mais detalhes no ato da inscrição onde você selecionará as palestras que irá participar.

6. Prazo Inscrição:
Até 1ª semana de outubro. Qualquer dúvida, procure seu lider de mocidade.
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DEJUBB - Juventude Betelina

DEJUBB é um Ministério do Betel Brasileiro que procura incentivar o crescimento e o fortalecimento das juventudes betelinas fornecendo aos seus líderes ferramentas de apoio e suporte por meio de capacitação e treinamento direcionados a desenvolver as diversas áreas de atuação do jovem e da igreja na sociedade, edificados sobre os pilares da santidade, comunhão e alegria.

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[Reflexão] Festas Juninas

Um dos maiores enganos é pensar que festa junina é mero folclore. Definitivamente não. É uma festa folclórica com fundo claramente idólatra. Logo, seja através de práticas religiosas, danças folclóricas ou qualquer outra cerimônia é uma celebração de homenagem aos santos: Antônio, Pedro e João. Como novas criaturas devemos abandonar todas as ligações como o tempo da ignorância e sem Jesus (Ef. 4: 17-24).

Precisamos ter a honestidade de Daniel, que correu o risco de vida, mas não se contaminou com o mundo, mesmo investigados pelos seus inimigos, nada descobriram a seu respeito senão que era um homem de Deus íntegro e temente a Deus (Dn.1.8)

--
Pr. Josenilson Lopes
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Crentes que bebem

“O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; todo aquele que por eles é vencido não é sábio” (Provérbios 20:1).

O país está rapidamente se tornando uma sociedade encharcada de álcool e com muita gente intoxicada. O álcool agora é o bezerro de ouro moderno, e milhões de pessoas jovens ou velhas, homens ou mulheres, foram seduzidas por ele.

Os abstêmios, os que apoiam a lei proibindo a venda de bebidas alcoólicas, e todos os demais que durante anos combateram este dilúvio de bebedeira se tornaram objeto incomparável de riso.

Nós, modernos e liberais resolvemos que beber está na moda. Agora, beber socialmente é considerado sofisticado, urbano, pra frente. Experimente dizer “Não” à aeromoça que fica forçando drinks desde que você entra até que desça do avião. “O que o senhor quer dizer, não aceita drinks?” Ela olha como se você fosse um maluco por recusar bebidas grátis.

Hoje em dia as pessoas se ofendem quando você recusa seu convite para um gole. Elas tentam lhe deixar com a impressão de ser inamistoso por não acompanhá-las, ou que você está querendo se mostrar “santinho”.

“Não estejas entre os bebedores de vinho…” (Provérbios 23:20).

Para mim, a tragédia maior é que tantos assim chamados “cristãos” agora estão bebendo. Eu os chamo de “crentes que bebem um golinho”, porque é assim que começa – um gole de cada vez.

A atitude permissiva para com o beber socialmente está rapidamente se infiltrando até mesmo dentro dos círculos mais conservadores das igrejas evangélicas.

“Liras e harpas, tamboris e flautas e vinho há nos seus banquetes; porém não consideram os feitos do Senhor, nem olham para as obras das suas mãos” (Isaías 5:12).

O profeta Isaías tem uma mensagem para todo o movimento carismático – seja nos círculos católicos ou protestantes.

“…o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento…Mas o Senhor dos Exércitos é exaltado em juízo; e Deus, o Santo, é santificado em justiça” (Isaías 5:13,16).

O profeta Oséias diz: “…o vinho e o mosto tiram o entendimento” (Oséias 4:11).

Isto sugere que os santos que bebem um gole têm corações divididos.

As pessoas cheias do Espírito reivindicam “sacerdócio real” junto ao Senhor. A Bíblia enfaticamente declara:

“Não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. Para que não bebam, e se esqueçam da lei…” (Provérbios 31:6).

Uma senhora cristã me escreveu dizendo:

“Somos cristãos que freqüentam muito a igreja. Amamos o Senhor e não vemos absolutamente nada de mal em servir vinho em casa. Bebemos com moderação, e nossos filhos estão aprendendo a beber sob nossa supervisão. Eles não exageram. Nunca vimos ninguém bêbado em casa.”

“O senhor está simplesmente nos fazendo sentir culpados, empurrando essa sua ética fundamentalista para cima da gente. Não fomos educados em baixo de tabus legalistas como o senhor certamente foi. Francamente, senhor, os nossos hábitos de bebida não lhe interessam.”

Que Deus abençoe esta prezada senhora. Isso começa a ser problema meu quando estes adolescentes saem com os amigos e ficam bêbados.

Conheci há pouco tempo uma jovem estudante, uma alcoólatra convertida, que me disse como virou beberrona. Os pais lhe ensinaram como beber com moderação. Em festas, aniversários, e quando chegava visita, todo mundo tomava um drink social. Era servido às refeições. Ela admirava e amava os pais. Eles rejeitavam as bebedeiras, porém tinham um bar em casa.

Esta jovem começou a ir às festinhas de adolescentes e a beber socialmente com a turma. Isso a levou a beber nos clubes.Por fim, com o acúmulo dos problemas, passou a depender violentamente do vinho. Ela acabou numa instituição mental, como alcoólatra consumada. Quantas, quantas vezes ouvi isso: “Meus pais eram considerados bons cristãos. Iam à igreja. Mas sempre servimos vinho ou cerveja em casa. Meu irmão mais velho bebia moderadamente e era o meu herói. Eu bebia para ser igual aos meus pais e ao meu irmão mais velho, mas não conseguia. Mas me fizeram achar que bebida era uma coisa que as pessoas de bem usam.”

Será que sou preconceituoso? Cabeça muito pequena nesta área? Claro que sim!

Já ouvi todas as desculpas para a bebida e não posso aceitar nenhuma delas. Põem a culpa na água impura.

Fico profundamente irritado com os cristãos que bebem, devido ao terrível exemplo que dão para os jovens! O país agora enfrenta uma praga de bebida no meio dos jovens. Hoje as duas palavras mais populares na escola são “zoar e beber.” O álcool está se disseminando em nossas escolas como um incêndio sem controle.

Esta explosão de bebida que assola o país me dá medo. Eles agora bebem porque acham que o álcool não os vai “enterrar” como as drogas! A bebida agora é a “maconha líquida” preferida. Em toda parte onde se vêem os adolescentes se embriagando, eles dizem: “Agora não tem polícia, pais ou políticos que possam encrencar com a gente – porque todos também estão fazendo isso. Finalmente achamos uma coisa legal que não leva a gente pra cadeia!”

Não quero entrar naquela velha discussão em relação à Bíblia e o vinho fermentado em contraposição ao suco de uva. Mas quanto mais vejo estes jovens estourados, arrebentados, desesperadamente afundados na bebida – mais fico convencido que Jesus não enganou aquela multidão nas bodas de Canaã, servindo a mesma coisa que está destruindo os nossos jovens hoje.

Cristo veio para cumprir a lei! A lei diz: “O vinho é escarnecedor…todo aquele que por ele é vencido não é sábio”. Cristo foi ludibriado? Será que Ele serviria uma bebida que levaria um homem saído da festa a bater na esposa? E no tribunal seria perguntado a este homem: “Como você ficou tão embriagado?” E o condenado responderia: “Fui à uma festa de casamento. Jesus de Nazaré serviu uma bebida muito forte. Ele me deixou bêbado.”

Não consigo conceber a idéia de que Jesus decepcionaria aquela multidão, e serviria uma bebida que poderia levar ao mau se tomada em exagero. Creio que o elixir que Jesus serviu foi o puro suco da vinha – um ponche sobrenatural tão cheio da combinação genuína da natureza, que foi uma transformação única e recebida com prazer! Será que Jesus adicionaria conteúdo alcoólico à Sua bebida sobrenatural e a tornaria a “número um” quando a lei diz:

“Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente” (Prov. 23:31)

Isso foi escrito por um rei que “se deu ao vinho” (v. Eclesiastes 2:3). E Jesus não iria nunca, nunca fazer com que os convidados se dessem ao vinho embriagante.

Paulo também conhecia a lei. Ele respeitava a sabedoria de Salomão. Suco puro da uva é bom para a saúde! É nutriente. Mas o vinho fermentado não é mais nutritivo, segundo um médico amigo meu que já leu muito sobre o assunto. Como Paulo poderia recomendar a bebida de vinho alcoólico quando a lei que respeitava exortava: “Não estejas entre os bebedores de vinho…” ?

Mas a questão real não é se o Novo Testamento se refere ou não a vinho fermentado ou a suco de uva. A questão real é o abuso que hoje prevalece tanto.

Salomão tinha três mil esposas; uma vez Moisés autorizou o divórcio. Deus permitiu! Mas Deus não permite que Suas leis se tornem tão desmoralizadas e insultadas. Veja onde nossa permissividade nos levou: danceterias assim chamadas cristãs, servindo cerveja com dança de músicas cristãs. “Cristãos” rolando no rock, bebendo.

“Para que não bebam, e se esqueçam da lei…”

Estamos esquecendo as leis de Deus, as próprias leis que Jesus disse ter vindo cumprir. Agora deixamos que uma sacerdotisa lésbica seja ordenada na igreja Episcopal. Os homossexuais não só exibem seu pecado, como ousadamente buscam reconhecimento e força dentro da igreja.

Um milhão de divórcios novos este ano. Milhões de garotos vítimas de lares desfeitos. Danças com nus no santuário da igreja. Ministros liberais zombando dos antigos padrões sexuais bíblicos. Agora eles ensinam assim aos meninos: “A masturbação é um presente de Deus para aliviar a tensão.”

Os cristãos bebem por causa da ignorância? Ninguém os confrontou com a Palavra de Deus? Será que estes novos convertidos do movimento de Jesus bebem para provar que são liberados e não estão sob a lei?

Uma jovem senhora, membro de uma comunidade cristã de amor, disse: “Claro, nós todos bebemos. Jesus bebeu; Paulo bebeu! A Bíblia não deixa o assunto claro. Nossos líderes bebem com moderação. Todos são bons mestres bíblicos e viajam, falando nas reuniões dos jovens.” Sim – e sei que alguns deles também fumam. Eles misturam Jesus com rock pesado, e só Deus sabe até onde vão as concessões.

Eles parecem achar que acrescentando a palavra “Jesus” à alguma coisa, a torna santificada e tudo bem.

Você diz: “Não julgue, meu irmão! E a trave no seu olho?”

Não sou o juiz de ninguém. Não me coloco como porta voz de nenhum grupo. Mas Paulo diz: “nós julgamos os aqui de dentro – Deus julga os lá de fora.”

É hora de julgamento! É hora de todos os cristãos que bebem serem desafiados! É hora do Espírito Santo expor esta atitude frouxa e despreocupada de “liberou geral”. Se é errado para os meus queridos alcoólatras, viciados e prostitutas convertidos beberem mesmo que moderadamente, então é mortalmente errado que os cristãos amadurecidos bebam e lhes dêem um mau exemplo.

E fico muito aborrecido e espiritualmente indignado quando os cristãos que bebem chegam para mim dizendo: “Ah, você é bem um santinho fundamentalista bitolado. Nós, cristãos modernos e liberais somos livres em Cristo. Não estamos embaixo da lei. Não vamos ficar presos por seus ataques à nossa liberdade.”

Isso é uma ofensa à tudo em mim que aspira à piedade e à santidade. Isso é uma ofensa à todo recem-convertido a quem Deus trouxe convencimento a respeito do antigo hábito da bebida. E a Bíblia diz:

“Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!” (Mateus 18:6-7).



Recuso-me a ceder à crescente pressão do mundo – disfarçada de liberdade espiritual! O que aconteceu conosco, santos de Deus – que conseguimos ficar sentados sem tomar uma atitude, e não repreender estes princípios que corroem a moral tão depressa na casa de Deus?

Creio na gratuidade da graça, mas não na licenciosidade. Creio na justiça imputada de Cristo, pela fé. Mas também creio que a santidade de Deus requer que “não toquemos o que é impuro.”

Creio também que os pastores que fumam não estão sendo honestos com Deus. Estes “profetas da fumaça” recusam-se a praticar o que pregam. E pastores que bebem são uma acusação contra o nome e o poder de Deus.

Não se trata de um esforço para condenar os verdadeiros ministros do evangelho. Mas como podemos nós, como ministros e pais pedir aos nossos filhos que parem de usar drogas e álcool, se não queremos limpar nossas próprias vidas – e dar o exemplo tornando-nos semelhantes a Cristo?

Às vezes, só por um instante, fico pensando: “Talvez o errado seja eu. Talvez estes novos cristãos que se enfiam no rock, fumam, bebem, e que voltam aos seus antigos buracos para cantar, entreter, e representar – talvez eles tenham visto algo em Deus que eu ainda não vi. Talvez estas mudanças tão bruscas não sejam concessões, mas um sinal de maturidade e crescimento. Pode ser que eu seja muito antiquado, esteja muito por fora para reconhecer alguma coisa nova que Deus esteja fazendo.”

Mas então começo a comparar o som estridente e agitado da música deles com antigos hinos como “Rocha Eterna” e “Santo, Santo, Santo.” E tenho vontade de chorar! Vejo-os voltando àqueles clubes enfumaçados para entreter a multidão de beberrões na pretensão de levá-los a Jesus, e aí os comparo aos milhões do povo de Deus ao longo dos séculos, desde os mártires até os viciados e bandidos de hoje, que se converteram e que abandonaram o mundo e tudo que está ligado a ele, para levar adiante a repreensão de Cristo. Começo a chorar pelos cristãos que fazem concessões. Sei que não estou errado.

Oh meu irmão, não fique bravo comigo! Se você é um dos santos que bebem um golinho, não permita que sua mágoa ou raiva lhe roubem a verdade. Se você ficou ressentido por esta mensagem que prega a separação, é provavelmente porque Deus já lhe convenceu – e Ele agora está querendo que você desfrute de liberdade completa.

Ore também para que Deus coloque no coração dos ministros por todo o país – se levantarem firmemente nos púlpitos contra esta insidiosa tendência.

Ore por nossos adolescentes! As pressões que recebem para beber com a turma aumentam todo dia. Eles precisam ser encorajados a se levantar e resistir, para que não sejam atraídos para este rodamoinho da bebida.

Mesmo que você não “sinta-se convencido” – abstenha-se pela simples mas poderosa razão de dar um exemplo para a juventude!

“Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada. Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco. Os teus olhos verão cousas esquisitas, e o teu coração falará perversidades” (Provérbios 23:29-33).

Jesus está voltando!

Autor: Adail

Fonte: Gospel+
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[Evento] Cinema em Casa


Filme, pipoca e muita diversão... Se pensam que jovens de Deus não se divertem, estão totalmente enganados. Somo bastante felizes juntos, pois o Senhor habita em nós!
Glória a Deus!!!
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Ratinho, em seu programa, chama os evangélicos de “coitados” e desafia Estevam Hernandes

Na ultima sexta feira (28/05) em seu programa semanal no SBT, Carlos Massa, mais conhecido como “Ratinho”, ofendeu os evangélicos e desafiou o líder da Igreja Renascer em Cristo. Em um momento de seu programa, “Ratinho” afirmou que a igreja evangélica só “expulsa demônio de gente pobre” enquanto os ricos são “abençoados” e desafiou o apóstolo Estevam Hernandes há tirar o demônio dele, caso contrário, ele expulsará os do apóstolo. O Apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Renascer, respondeu durante um culto a provocação do apresentador: “se ele quiser eu vou, não tem problema não! Qual é o problema? Ele deve estar precisando”. “Ratinho” afirmou ainda que o povo evangélico são uns “coitados” e que quer “cascalho” para expulsar os demônios.

Em resposta ao apresentador o Apóstolo Estevam disse para seus seguidores no twitter, que isso é sinal de que o apresentador acompanha os cultos da Igreja Renascer pela televisão: “sinal que ele ta assistindo”, disse ainda: ” lamentável esse ratinho precisa ter o minimo decência ,porque decadência ele conhece. (…) audiência dele e pífia na tv fazendo baixaria (…) falta de respeito a liberdade de culto eu vou fazer o que Jesus mandou. Deus julgara esse cara” finalizou.

Carlos Massa respondeu aos protestos dos evangélicos via twitter: “Tem muita gente braba com o que eu falei. Opinião é opinião gente.”


Vídeo: Programa do Ratinho desafia Estevam Hernandes


Segundo os dados prévios do ibope a audiência do programa de Carlos Massa no SBT na tarde de sexta-feira foi péssimo, apenas 3,6 pontos ficando na quarta posição atrás do programa Brasil Urgente (Band) com 5,8 pontos. Em alguns momentos o programa do Ratinho caiu para quinta posição com 2,7 pontos (anti-pico), ficando atrás da Rede Gazeta.

Não é a primeira vez que Carlos Massa ofende os evangélicos, em março deste ano, o apresentador fez algumas brincadeiras de muito mau gosto sobre pastores evangélicos que possuem programas televisivos. Na ocasião, Massa disse que não sabia como os pastores fariam a partir de agora para abençoar os copos de água, que eles mandam colocar em cima dos televisores, já que, como as TVs de plasmas são finíssimas, não teria como colocar copos em cima dos aparelhos. Ratinho foi mais longe e, ainda em tom de brincadeira, disse que alguns pastores devem receber “espetadas na bunda” enquanto apresentam seus programas religiosos, porque eles ficam dando pulinhos diante das câmeras, enquanto vão falando e se exaltando, justificou o apresentador.

Estevam Hernandes respondeu ao Ratinho durante um dos cultos da Renascer: ”Há uma determinada classe que eles pensam que vão nos impedir de servirmos a Deus. O Ratinho ta tão bem que a Rede Gazeta está na frente dele no ibope e eu acho que ele assiste a Rede Gospel, porque pra falar o que ele falou, deve assistir. Depois ele vai ficar sabendo o que eu estou falando aqui e vai “meter o pau” em mim, mas não tem problema eu já me acostumei. Hoje (sábado) o Raul Gil a tarde, com um coração de Servo de Deus falou da marcha para Jesus, falou do trabalho que vamos fazer, então não tem jeito, pode tentar diabo, Deus estabeleceu a benção para seu povo”.

Fonte: Folha Renascer / Gospel+
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DIP - Domingo da Igreja Perseguida

Neste domingo, dia 30 de maio de 2010, comemoramos o Dia da Igreja Perseguida.

Contamos com o Ministério de Missões da nossa Igreja para passar para nossos amados irmãos a realidade dos países perseguidos pelo fato de a Igreja pregar o Evangelho de Jesus Cristo.

De acordo com as informações contidas nos sites Portas abertas e DIP, existem vários países situados na relação dos países perseguidos.
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Estudo aponta porque 60% dos jovens deixam a igreja após concluir o ensino médio ou a faculdade

O que inicialmente começou como projetos de investigação sobre o êxodo dos jovens das igrejas depois do ensino médio e da faculdade se transformou em um movimento para ajudar a nova geração a prosperar em sua fé.

Aproximadamente apenas 40% dos jovens continuam na igreja depois da formatura, o que significa que 60% se desviam nesse período. Apenas 16% dos calouros da faculdade se sentem bem preparados pelos ministérios de jovens de suas igrejas para continuarem na igreja depois do período escolar.

O Instituto Juventude Completa, nos Estados Unidos, intitulou a ação de “Movimento Fé Fortalecida”. O objetivo é ajudar os adolescentes a desenvolver e a não abandonar a fé.

Com muitos estudantes deixando sua fé durante a faculdade, o Instituto Juventude Completa abordou o sério assunto da pesquisa e começa a desenvolver um sistema operacional e recursos voltados aos grupos de jovens do ensino médio nos Estados Unidos.

O Instituto lançou a versão piloto de um novo currículo para fortalecimento da fé entre os jovens, com o objetivo de obter um feedback de pastores antes de liberar a versão revisada e completa no próximo ano.

O propósito da iniciativa é ajudar os alunos a desenvolver uma fé que faça parte dos seus pensamentos e emoções interiores, e pois isso também exteriorizada nas escolhas e ações.

Esses comportamentos incluem a frequência regular à igreja, leitura da bíblia, oração e o afastamento de comportamentos de risco, como o consumo de álcool.

Pesquisa realizada pelo Instituto revelou que os jovens não estão abandonando a sua fé por causa de um ambiente universitário hostil – como professores universitários e seus colegas que confundem suas crenças. O interesse na espiritualidade também não foi encontrado como uma ameaça à fé cristã.

Na verdade, de acordo com o professor associado de Sociologia na Faculdade de New Jersey, Tim Clydesdale, “o que muitos estudantes universitários estão fazendo, no entanto, é armazenar as suas crenças e práticas religiosas em um cofre de identidade”, explicou.

O Instituto mostra que o desenvolvimento da identidade cristã é fundamental para a criação de fé inabalável. Identidade, o instituto diz, é uma mistura daquilo que pensamos sobre nós mesmos e que os outros pensam e retratam de nós, o que inevitavelmente influencia, se não determina, as escolhas que fazemos e a forma como nos relacionamos com Deus e com os outros.

O novo currículo de ensinamento cristão do Instituto para os jovens oferece exercícios para os alunos pensarem sobre sua fé e a sua identidade e onde querem estar, particularmente na sua relação com Deus, daqui a um ano. Ele também aborda o problema de muitos estudantes universitários continuarem em uma igreja após a formatura.

O novo projeto foi criado após o Instituto lançar o Transition College Project, um conjunto de iniciativas que orientou mais de 400 grupos de jovens formados nos Estados Unidos durante a sua transição para a faculdade.

O objetivo do projeto foi compreender melhor a dinâmica da vida a partir da juventude, e identificar atitudes que os pais, líderes de jovens, igrejas e os próprios alunos poderiam seguir para a trajetória ao longo da vida de fé e de serviço a Deus.

Fonte: Adiberj / Gospel+
Via: Creio
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[Evento] DEJUBB - 2º Encontrão - Cristo 1

Bem, amados irmãos, é uma honra voltar a escrever aqui e dizer o quanto foi maravilhoso ter a compania dos irmãos de Jacumã nesse evento maravilhoso que concentra (num só lugar) todos os jovens betelinos (mesmo não indo todos).

Este foi o segundo encontrão, o primeiro aconteceu no Betel Mangabeira 1, onde não pudemos comparecer e, o terceiro será no Betel Costa e Silva, no mês de Junho.

Segue abaixo algumas fotos, vocês poderão acompanhar mais de perto este encontrão que acontecerá em todos os meses até o CONJUBB 2010 que será este ano em Mardunas-RN, nos dias 19, 20 e 21 de Novembro.

Mais fotos do DEJUBB no orkut do Betel Jacumã ou do próprio DEJUBB.



Vídeo da encenação: O RESGATE! 
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[Reflexão] A Cura de um Leproso

Mateus 8


1 E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão. 2 E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo. 3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra. 4 Disse-lhe então Jesus: Olha, não o digas a alguém, mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.

Comentário: Vamos refletir um pouco.

“1 E, descendo ele do monte, seguiu-o uma grande multidão.” Vemos que este Homem chamado Jesus tinha algo diferente das outras pessoas, além de ser um homem sem estudos, era filho de carpinteiro, mas Suas Palavras deixavam as pessoas maravilhadas.

“2 E, eis que veio um leproso, e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.” Vamos imaginar um pouco se a situação fosse diferente. Vejamos se o leproso pensasse ser esse homem capaz de curá-lo mas não falasse nada... ficasse ali parado esperando Ele passar e, quando passasse, Ele o curaria só por passar ali. Acredito que não seria possível isso acontecer, não que o Senhor Jesus não tivesse o poder de o curar, mas Ele quer isso, quer que agente fale pra Ele o nosso problema, pois Ele é a nossa cura!

“3 E Jesus, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero; sê limpo. E logo ficou purificado da lepra.” Pronto! Tudo aconteceu. Jesus, a cura, foi solicitado assim como um doente que visita um médico. É isso que Ele quer de nós, que O convidemos a entrar em nossas casas, em nossos corações, em nossas vidas, com o simples objetivo de fazer em nós morada, pois nós somos Sua igreja, somos santos, isto é, separados para Ele.

Vejamos mais alguns detalhes:

Marcos 1

40 E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. 41 E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.

Comentário:

“rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele”

Não foi uma simples solicitação ao Senhor Jesus que entrasse em sua casa, mas foi algo mais, o leproso foi contagiado pelo amor de Jesus quando este se aproximava. Vendo Jesus perto, ele se pôs de joelhos diante de Deus e rogou a Ele que o curasse. Vemos ai o segredo, como fazer para que Deus se alegre conosco. Mas segundo o Lucas, não foi só isso, vejamos:

Lucas 5

12 E aconteceu que, quando estava numa daquelas cidades, eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe, dizendo: Senhor, se quiseres, bem podes limpar-me. 13 E ele, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, sê limpo. E logo a lepra desapareceu dele.

Comentário:

“eis que um homem cheio de lepra, vendo a Jesus, prostrou-se sobre o rosto, e rogou-lhe”

Certo, agora sabemos o que mais este leproso fez. Ele se pôs de joelhos, prostrou-se sobre o rosto, isto é, pôs sua face no chão e rogou ao Senhor Jesus que o curasse. Se este Homem não fosse Deus, não curaria o leproso, não faria deste leproso um homem curado para honra e gloria de Deus.

Nós podemos ver, irmãos, que quando nós nos dispomos a adorar a Deus, simplesmente Ele aceita nossa adoração e nos cura, mas não cura simplesmente porque pedimos para que Ele cure, mas porque Ele vê nossos corações e vê que nós estamos procurando o adorar e não apenas cura.

O que podemos ver por ai são pessoas que procuram as benção de Deus e não o Deus das bênçãos. Não vai surtir nenhum efeito para nós o fato de ter as bênçãos de Deus se não O tivermos dentro de nós. Precisamos acordar para isso. Assim como o jovem rico não quis de desfazer de sua riqueza para seguir a Jesus, não querendo dizer que se você for uma pessoa de posses, de riquezas, você não entrará no Reino de Deus, mas, querendo dizer que Deus conhecia o coração daquele jovem e sabia onde estava preso.

Tenhamos um coração desprendido das coisas desta vida e estejamos buscando o ter um coração segundo o coração de Deus. Precisamos falar com nosso Senhor Jesus, não nos enganando e querendo ir por outro se só chegamos ao Pai por Jesus.

Precisamos nos humilhar perante o Senhor Jesus pois só Ele será capaz de trazer vida para nossa vida.

Que Deus permita que essa palavra seja aplicada aos nossos corações!

Amém!
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[Reflexão] 2 Samuel 12:15-23

15 ¶ Então Natã foi para sua casa; e o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente. 16 E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. 17 Então os anciãos da sua casa se levantaram e foram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis, e não comeu pão com eles. 18 E sucedeu que ao sétimo dia morreu a criança; e temiam os servos de Davi dizer-lhe que a criança estava morta, porque diziam: Eis que, sendo a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança está morta? Porque mais lhe afligiria. 19 Viu, porém, Davi que seus servos falavam baixo, e entendeu Davi que a criança estava morta, pelo que disse Davi a seus servos: Está morta a criança? E eles disseram: Está morta. 20 Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do SENHOR, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão, e comeu. 21 E disseram-lhe seus servos: Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste e choraste; porém depois que morreu a criança te levantaste e comeste pão. 22 E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se DEUS se compadecerá de mim, e viverá a criança? 23 Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim.

• V16 - E buscou Davi a Deus pela criança. Isso quer dizer que Davi foi até o Senhor interceder pela criança, ele fez tudo o que poderia fazer mas a vontade não era a dele, mas sim do Senhor. Muitas vezes nós intercedemos, oramos, pedimos algo a Deus para que Ele faça, mas nada acontece e nós buscamos mais, oramos mais, e mesmo assim quando nada acontece, nós nos entristecemos e achamos que Deus não nos ouviu ou que nosso sacrifício por aquilo foi pouco, mas não é bem assim.

• V18a - E sucedeu que ao sétimo dia morreu a criança (...). Como estamos vendo, o que Davi pediu e orou ao Senhor não aconteceu. O que ele poderia fazer contra isso? O que faria Davi para reverter essa situação? Será que Deus não o ouviu? Será que Deus reprovou o seu sacrifício? Será se Davi orou pouco, jejuou pouco, humilhou-se pouco?

• V20 - Então Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de roupas, e entrou na casa do SENHOR, e adorou. Então foi à sua casa, e pediu pão; e lhe puseram pão, e comeu. Pronto. Davi tinha tudo para chorar, parar de comer, ficar isolado num quarto apenas se lamentando pelo que acontecera com a criança que ele tanto amava (pois se não amasse não teria feito tanto por ela), mas ao invés disso, ao contrario de ele entrar em depressão, fez o contrario: se alegrou, adorou ao Senhor, amou-o mais ainda.

• V21 - E disseram-lhe seus servos: Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste e choraste; porém depois que morreu a criança te levantaste e comeste pão. É pessoal, certas atitudes o Senhor Jesus já disse: "Se alguém vier a mim, e não aborrecer a pai e mãe, a mulher e filhos, a irmãos e irmãs, e ainda também à própria vida, não pode ser meu discípulo "(Lucas, 14, 25 a 27). Como vimos, os servos de Davi não entenderam essa atitude, como até você mesmo que está ouvindo pode não estar entendendo essa palavra e dizendo que isso é impossível alguém não se compadecer de tal forma que não sofra por outra como vimos nesse texto a atitude de Davi. Mas o próprio Davi nos explica o que fez:

• V22,23 - E disse ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se DEUS se compadecerá de mim, e viverá a criança? Porém, agora que está morta, porque jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim. Está explicado a atitude de Davi. Ele tinha um coração segundo o coração de Deus. Ele sabia que o que estava fazendo era a coisa certa a se fazer. Não adianta ficar chorando pelos cantos, sofrendo por algo ou por alguém. O que surtirá efeitos é você sair dessa situação, adorar a Deus pois só é Ele quem pode mudar a sua situação. Se você ainda não entregou a sua vida para o Senhor a governar para você, o faça, e, se você já fez isso, reveja sua vida, avalie, veja se há algo ainda precisando ser mudado. E lembre-se, não vai ser choro ou sofrimentos desnecessários que tocará o coração do Senhor e assim ele terá dó de nós. Quer saber o que aconteceu depois dessa atitude de Davi?

• V24 - Então consolou Davi a Bate-Seba, sua mulher, e entrou a ela, e se deitou com ela, e ela deu à luz um filho, e deu-lhe o nome de Salomão; e o SENHOR o amou. Quer coisa melhor que essa: ouvir o Senhor dizer que ama você? O Senhor confortou o coração de Davi e sua mulher dando mais um filho e, este filho, foi simplesmente o mais rico homem sobre a terra, o mais sábio homem e mais cheio de glórias.

Então faça tudo segundo a vontade de Deus. Pois Ele é quem pode mudar a sua vida.

Que a Paz do Senhor Jesus esteja consolando seu coração e trazendo vida para sua vida!

Amém!

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[Reflexão] O VENTO EM NOSSO ROSTO

"DEUS VOS CHAMOU para o lado de Cristo", escreveu o piedoso Rutherford, "e agora o vento está dando no rosto de Cristo nesta terra; e vendo que estais com Ele, não podeis es-perar abrigo a sotavento ou do lado ensolarado da escarpa."

Com a bela sensibilidade para as palavras que caracterizava a mais casual declaração de Samuel Rutherford, ele aqui cristaliza para nós um dos grandiosos fatos radicais da vida cristã. O vento está soprando no rosto de Cristo e, porque O acompanhamos, também temos o vento em nosso rosto. Não devemos esperar menos.

O anseio pelo abrigo ensolarado é deveras natural, e, para as criaturas sensíveis que somos, é inteiramente desculpável, suponho eu. Ninguém gosta de andar no vento frio. Contudo, a igreja vem tendo de marchar com o vento dando em seu rosto através dos séculos.

Em nossa avidez por conseguir conversos, temo que ultimamente pese sobre nós a culpa de usar a técnica do vendedor moderno, que geralmente apresenta só as qualidades desejáveis de um produto e ignora o restante. Vamos às pessoas e lhes oferecemos um lar confortável no lado ensolarado da escarpa. Se tão-somente aceitarem a Cristo, Ele lhes dará paz mental,
solucionará os seus problemas e seus negócios, protegerá as suas famílias e as manterá feli-zes o tempo todo. Elas acreditam em nós e vêm, e o primeiro vento frio as envia arrepiadas a algum conselheiro para ver o que está errado; e essa é a última notícia que temos de muitas delas.

Os ensinamentos de Cristo revelam que Ele é realista no melhor sentido da palavra. Em parte nenhuma dos evangelhos encontramos algo que seja visionário ou exageradamente otimista. Ele dizia toda a verdade aos Seus ouvintes e deixava que eles formassem a sua opinião. Ele podia entristecer-se coma retirada de um interessado que não podia enfrentar a verdade; nunca porém corria atrás dele para tentar ganhá-lo mediante róseas promessas. Ele queria o seguissem sabendo o preço, ou, se não, deixava que seguissem os seus próprios caminhos.

Isto é simplesmente dizer que Cristo é honesto. Podemos confiar nEle. Ele sabe que nunca será popular entre os filhos de Adão, e sabe que os Seus seguidores não precisam esperar popularidade. O vento que sopra em Seu rosto será sentido por todos quantos viajam com Ele, e nós não somos intelectualmente honestos quando procuramos ocultar-lhes esse fato.

Oferecendo aos nossos ouvintes um evangelho doce e leve, e prometendo a todo aquele que o recebe um lugar na encosta ensolarada da colina, não apenas os enganamos cruelmente, mas também garantimos alto índice de acidentes entre os conversos obtidos mediante essas condições. Em certos campos estrangeiros foi cunhada a expressão "cristãos com arroz" para descrever os que adotam o cristianismo por algum lucro. O missionário experimentado sabe que o converso que tem de pagar algo preço por sua fé em Cristo é que perseverará até o fim. Ele começa já com o vento a soprar-lhes no rosto, e se a tempestade ficar mais forte, ele não retrocederá, porquanto foi preparado para suportá-la.

Abaixando o preço do discipulado, estamos produzindo cristãos do arroz às dezenas de milhares, precisamente aqui, no continente americano. Os que lembram dos tempos passados,
lembrar-se-ão da explosão do comércio de terras na Flórida há alguns anos, quando alguns inescrupulosos corretores de imóveis ficaram ricos vendendo grandes extensões de pântanos cheios de jacarés a preços fantásticos a nortistas ingênuos. Agora mesmo há uma explosão no setor dos bens religiosos, na encosta ensolarada da colina. Milhares estão investindo e uns poucos empresários estão ficando ricos; mas quando o público descobrir o que comprou, alguns desses empresários terão de abandonar o negócio. E isso pode não acontecer tão cedo.

O que terá Cristo para oferecer-nos, que seja seguro, genuíno e desejável? Ele oferece per-dão dos pecados, purificação interior, paz com Deus, a vida eterna, o dom do Espírito San-to, vitória sobre a tentação, a ressurreição dos mortos, um corpo glorificado, a imortalidade e um lugar de moradia na casa do Senhor para sempre. Estes são alguns dos benefícios que nos vêm como resultado da fé em Cristo e da entrega total a Ele. Acrescentamos a estes as maravilhas ascensionais e as crescentes glórias que virão a ser nossas através das imensas extensões da eternidade, e teremos uma imperfeita idéia do que Paulo denominou "inson-dáveis riquezas de Cristo" ( Ef, 3:8).

Aceitar o chamamento de Cristo muda de fato o pecador que a Ele se entrega, mas não mu-da o mundo. O vento continua soprando em direção ao inferno, e o homem que caminhar na
direção oposta terá o vento batendo no rosto. E é melhor levarmos isto em conta quando ponderarmos as realidades espirituais. Se as insondáveis riquezas não merecem que por elas
soframos, é bom saber disso agora e parar de brincar de religião.

Quando o rico e jovem governante soube do preço do discipulado, retirou-se triste. Não pôde renunciar à encosta ensolarada da colina. Mas, graças sejam dadas a Deus, em cada época existem alguns que se negam a retroceder. O Livro de Atos dos Apóstolos é a história de homens e mulheres que expunham o rosto ao rijo vento da perseguição e do prejuízo, e seguiam o Cordeiro aonde quer que Ele fosse. Sabiam que o mundo odiou a Cristo sem motivo, e os odiava por causa dEle; mas pela glória que lhes foi proposta, continuaram re-solutos pelo caminho.

Talvez se possa reduzir a coisa toda a uma simples questão de fé e incredulidade. A fé vê de longe a vitória de Cristo e se dispõe a suportar toda e qualquer dificuldade para participar dela. A incredulidade não está segura de coisa alguma, exceto que odeia o vento e aprecia a encosta ensolarada da colina. Cada pessoa terá de decidir-se sozinha, se poderá arcar ou não com o terrível fausto da incredulidade.

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Por: A. W. TOZER
Em: http://www.rbm.betelbrasileiro.com/reflexao_semanal_1.html
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[reflexão] FÉ E CIÊNCIA: IRMÃS GÊMEAS OU INIMIGAS?

O divórcio entre a fé e a ciência, ou entre a física e a metafísica, marcou o fim da Idade Medieval e o início do Iluminismo. Não me entenda mal. Creio que este divórcio trouxe inestimáveis benefícios para ambos os lados, mas não sem um alto preço. Assim como os divórcios são caracterizados por brigas, mal-entendidos, rotulações preconceituosas ou até xingamentos de ambos os lados, a ciência e a teologia também sofrem de grande dificuldade de comunicação. Além disso, com o amadurecimento da ciência, cresce a convicção popular de que a ela pertence o campo dos fatos enquanto à religião pertence o campo dos valores. Curiosamente, ao campo dos fatos se aplica a regra de singularidade e dogma.

“Era uma vez um cordeiro que, amando o conhecimento objetivo, resolveu descobrir a verdade sobre os lobos. Já sabia de muitos contos ruins sobre os lobos. Eram verdadeiros? Resolveu investigar em primeira mão. Então ele escreveu uma carta para um lobo filósofo com uma pergunta simples e direta: O que é um lobo? O lobo filósofo respondeu a carta explicando o que os lobos são: seus formatos, seus tamanhos, suas cores, seus hábitos sociais, seu pensamento etc. Pensou, entretanto, que era irrelevante falar dos seus hábitos alimentícios já que tais hábitos, de acordo com a própria filosofia do lobo filósofo, não pertenciam à essência dos lobos. Pois bem, o cordeiro ficou tão impressionado com a carta que resolveu fazer uma visita na casa do seu novo amigo, o lobo. Foi somente então que aprendeu para sua infelicidade que os lobos têm uma fraqueza por churrasco de cordeiro”.

Seria fácil confundir as personagens da parábola de Rubem Alves. Poderia imaginar que, para ele, o lobo representa o cientista puro e o cordeiro, o religioso. Também não seria difícil imaginar o contrário. Porém, o próprio Rubem Alves explica: o lobo somos todos nós que pretendemos nos definir com objetividade e distância pessoal. Os lobos são os cientistas, religiosos, políticos, economistas e até professores universitários. Entretanto, o tom bastante negativo de Alves ilustra a difícil relação entre a ciência e a religião. Esta relação tênue tem uma longa história que não é possível relatar adequadamente aqui. Porém, é um relacionamento que não precisa ser -- e não é -- o único relacionamento possível. Gostaria de propor outro, não de incompatibilidade entre lobo e cordeiro, mas do desconhecimento mútuo entre dois gêmeos que são criados separadamente.

Eventualmente vemos na televisão a notícia de que dois gêmeos, ou duas gêmeas, que foram separados logo depois do nascimento se encontram décadas depois. A alegria é enorme, mas na própria reportagem se percebe que os dois já são bem diferentes, devido não só a influência de fatores psicológicos que levam quaisquer irmãos, gêmeos ou não, a terem suas próprias personalidades, mas também devido à criação em contextos totalmente diferentes. Talvez eu esteja exagerando na analogia, mas prefiro ver a fé e a ciência como irmãs gêmeas criadas separadamente. Deveriam ter mais em comum do que de fato têm, não idênticas, pela mesma razão que gêmeos idênticos não são idênticos em sua personalidade. Faço esta fantástica afirmação de que a fé, certamente a fé cristã, literalmente começa e termina com uma preocupação cosmológica, uma preocupação que normalmente relegamos à ciência. Enquanto isso, a ciência sem dúvida está fazendo perguntas cada vez mais teleológicas e estéticas, que se referem à finalidade e a beleza da realidade que se pode conhecer.

Leia a continuação deste artigo na próxima semana.


• Timóteo Carriker é teólogo, missionário da Igreja Presbiteriana Independente, capelão d’A Rocha Brasil e surfista nas horas vagas. É autor de A Visão Missionária na Bíblia e coordena diversos sites (acesse www.tim.carriker.com).

REPRODUÇÃO DE  Revista Ultimato
Disponível em revistaultimato.com.br

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Por: TIMOTEIO CARRIKER
Em: http://www.rbm.betelbrasileiro.com/reflexao_semanal_2.html
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[Reflexão] EDUCAÇÃO TEOLÓGICA

EDUCAÇÃO TEOLÓGICA - Uma proposta para uma formação de qualidade

 A Igreja brasileira vive um momento singular em sua história. O crescente número de igrejas e denominações trouxe visibilidade aos evangélicos. Atingimos todas as classes sociais, estamos na mídia numa explosão de programas em todos os meios de comunicação. Há modelos diferenciados de ministérios, uns com liturgias exóticas e outras que se mantém na tradição. Mas, o que mais preocupa, é que esse crescimento quantitativo não tem sido acompanhado nem marcado pela qualidade. É ai, que reside a premente necessidade da Educação Teológica.
Há templos cheios, mas púlpitos vazios, há coreografias e louvores em diversificados ritmos, mas nem sempre é possível ouvir o som da poderosa voz de Deus. Há muitos valores contabilizados, mas os valores do caráter cristão estão escassos.


Precisamos de uma reforma, precisamos voltar às Escrituras e isso só é possível se a Escola Teológica se empenhar em formar homens e mulheres comprometidos com o ensino das Escrituras. Certamente há no Brasil centenas de Instituições de ensino teológico, alguns com o padrão do MEC, outros preocupando-se apenas com o estilo da sua comunidade, mas há necessidade de um modelo de educação teológica que:

  • Prepare ministros de forma integral
  • Forme ministros comprometidos com o ensino das Escrituras
  • Priorize o caráter no exercício das suas funções
  • Ofereça oportunidades para a prática ministerial
  • Prepare líderes que sirvam às igrejas.

Nossa reflexão relaciona a tarefa de formar pastores/ministros com a missão da Igreja. É sobre esse modelo que refletiremos em seguida.

Uma Educação teológica de qualidade deve preparar o ministro de forma integral

       O princípio fundamental da educação, é contribuir com o desenvolvimento integral da pessoa, é considerar o aluno como um todo evitando sua fragmentação. É um modelo que parte da visão integral do indivíduo e enfatiza a formação de vidas maduras do ponto de vista intelectual, social, operacional, pessoal (ontológico) e afetivo. Como educadores na área da teologia, somos desafiados a elaborar um programa pedagógico que alcance os alunos como ser integral, dando-lhes a oportunidade de crescer como pessoa e desenvolver suas habilidades e competências para um ministério bem sucedido, que atenda a realidade da Igreja brasileira e do mundo pós-moderno. No trabalho educacional, o ensino teórico e prático não pode estar desassociado para que a formação do ministro seja integral e a Igreja cumpra sua missão holística. Inserir conteúdos para valorização da cultura, da ética e da cidadania e os conhecimentos adquiridos das experiências formais e informais, prepara o aluno para adentrar no ministério contextualizando a mensagem do Evangelho às novas realidades e contextos da nossa época. Capacitá-los para unir o saber às evidências do contexto. "É colocar o homem como sujeito da educação e, apesar de uma grande ênfase no sujeito, evidencia-se uma tendência interacionista, já que a interação homem-mundo, sujeito-objeto é imprescindível para que o ser humano se desenvolva e se torne sujeito de sua praxis."1 Para este modelo será necessário rever os objetivos educacionais, o planejamento curricular, o conteúdo programático, o preparo do professor e a visão do aluno.  Só um ser total é capaz de se realizar plenamente naquilo que executa e no desempenho do seu ministério.


A Educação Teológica deve formar o ministro comprometido com o estudo e o ensino da Escritura Sagrada.

O verdadeiro ensino a que se propõe a Teologia é o ensino da Palavra. É necessário dar atenção a interdisciplinaridade, porém nenhum conteúdo curricular deve sobrepor-se a voz de Deus expressa no texto sagrado. "Continuamos convictos de que a Palavra de Deus fornece o paradigma atemporal que define a natureza e as características do pastorado."2 Se a Escritura não tiver a centralidade da vida e da prática ministerial, não podemos afirmar que somos profetas para nossa geração. Infelizmente presenciamos muitos pregadores, não digo a penas os televisivos, ou os neo-pentecostais, mas pastores que passaram por renomados seminários e que substituem a Escritura Sagrada por palavras de auto-ajuda, por argumentação humanística e filosófica, histórias imaginárias sobre o texto bíblico deixando absoleto o ensino genuíno da Palavra de Deus. Parece que a Palavra perdeu sua atualidade. John Stott nos lembra que: "A velha Palavra de Deus é atual porque alcança o homem do século XXI em suas reais necessidades. Fala a sua cultura ao seu contexto - o ecossistema e a preservação da natureza - as questões sociais e econômicas. A Bíblia é o preceito divino para todos os homens em todas as épocas e em todas as culturas". 3 É através da filosofia institucional comprometida com a Escritura, que a escola  prepara seus alunos para o uso profundo da Palavra relevando o texto sagrado a qualquer outro conteúdo. Deve fazer parte dos objetivos da Instituição o ensino centrado na Palavra, a ênfase na vida devocional e o compromisso pelo exame acurado do livro de Deus. Se esses valores forem adquiridos durante o tempo de preparo, o pregador não se contentará em usar esboços de sermões encontrados na internet, plageando os grandes pensadores, ele aprenderá a primar pela originalidade e a buscar no texto sagrado a mensagem de Deus para o povo. John MacArthur assinala:"Jamais diria que prego teologia sistemática. Prefiro dizer que prego um aspecto da teologia bíblica - a teologia extraída do estudo de um texto." 4 Ele afirma que gasta trinta horas por semana com o estudo da Palavra, se preparando para pregar três horas.  Uma educação teológica de qualidade forma líderes como Apolo - "Poderoso nas Escrituras". (At.18:24)



Uma Educação Teológica de qualidade deve priorizar a formação do caráter

Toda educação tem por fim a formação do caráter - de alcançar o indivíduo na sua integralidade, com o objetivo de tornar o homem um cidadão útil à sociedade. A educação teológica tem uma proposta ainda mais desafiadora. Além de trabalhar com o indivíduo, com um ser psicossocial, afetivo e cognitivo, trabalha com um ser espiritual. Ela tem a responsabilidade de formar o caráter, não apenas objetivando o padrão social, com os traços que delineiam os valores morais de um cidadão consciente, mas é responsável também pela formação do caráter cristão num nível muito mais elevado - "...Cristo em vós, a esperança da glória"; "...até que Cristo seja formado em vós"; "...até que todos cheguemos... à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo" (Cl 1.27; Gl 4.19; Ef. 4.13).

Até hoje os educadores tropeçam na árdua missão de formar. Com todas as mudanças de paradigmas no sistema ensino-aprendizagem e inovações técnico-metodológicas no sistema educacional, ainda temos uma educação voltada para as funções intelectivas. Como educadores cristãos, nós também temos tropeçado, e, na verdade, formamos em um grau bem insignificante em comparação com o quanto informamos. Como "Platão pressupunha que passamos a conhecer a verdade através da razão, este conceito, traduzido em termos cristãos, relaciona a fé com atividade cerebral" 5
Criar a consciência de valores morais, pessoais e espirituais e conduzir a pessoa para ser capaz de elaborar juízo de valor de modo a decidir por si mesma e agir com autonomia em diferentes circunstâncias da vida é o que devemos objetivar. A prática educativa, seja qual for a sua área tem o papel essencial de conferir a todos os seres humanos, a habilidade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam para desenvolver seus talentos. Para isso, ela deve oferecer oportunidades para que o aluno desenvolva suas potencialidades: memória, raciocínio, o cognitivo, o afetivo, sentido estético, aptidão para comunicar-se e habilidades diversas. Mas, antes de tudo, o papel do educador é conduzir o aluno a aprender a ser, com o objetivo da realização completa do homem na complexidade das suas expressões e dos seus compromissos, para manifestação da glória de Deus e do seu Cristo. Sabendo que o conhecimento adquirido é para edificação da Igreja no exercício da mutualidade dos seus membros e expansão do reino eterno em todo mundo.

A educação é portanto, ao mesmo tempo, um processo individualizado e uma construção social interativa. Não saber por saber ou para sobrepor-se aos demais, defendendo uma postura clerical exacerbada. Para formar caráter devemos trabalhar com os objetivos atitudinais e obtém-se bons resultados usado a prática da entrevista, tutoria, mentoria e aconselhamento psicológico, buscando a prática do discipulado e da integração grupal, visando a construção equilibrada do ser. Nas matérias bíblicas, a aplicabilidade das Verdades divinas à vida pessoal é uma excelente ferramenta para alcançar esse objetivo. Para isso, "Precisamos de Professores-pastores e pastores- professores, não de professores ou pastores como propõe o Prof. Carlos Antonio N. Thompson do seminário Palavra da Vida. Os escândalos que presenciamos seriam evitados se os líderes tivessem se submetido a um programa de formação do caráter - os valores cristãos que marcam a nossa identidade. Robert Clinton escrevendo sobre: 'Etapas na vida de um líder', expõe que "Deus trabalha primordialmente no líder, não por meio dele". Seguindo o princípio de que o ministério flui do que se é toma novo significado à medida que o caráter do líder toma corpo e amadurece." 6 Ensinar a ser deve nos preocupar muito mais que ensinar a fazer, pois, o caráter é o que dar forma e caracteriza  o trabalho cristão.

A Educação Teológica deve oferecer oportunidades para a prática ministerial

A Educação Teológica, como toda educação deve esmerar-se para oferecer uma prática que justifique a busca do conhecimento. Ela não deve restringir seu conteúdo a conceituações e codificação do saber. Primeiro porque devemos compreender o mundo e o contexto onde estamos inseridos. O conhecimento só tem valor, se for capaz de fazer a interação do homem com seu habitat e com o seu contexto social. Segundo pelo prazer de entender a Verdade para fazê-la entendida num 'modus vivend' de cada um.
A elaboração do currículo das escolas teológicas não deve se concentrar numa proposta academicista, explorando apenas o poder de raciocínio dos seus alunos. Se sua missão é preparar obreiros para servir a Igreja e as comunidades, e a apresentar o Evangelho de Cristo, como a mensagem para as necessidades do homem todo e para todo o homem, ela deve oportunizar experiências reais, para que  seus alunos tenham contatos com as várias classes sociais e sintam a carência dos indivíduos a quem a mensagem deve alcançar. O que constatamos nos nossos modelos, na sua maioria, é a preocupação exacerbada com a oratória e a prática do sermão. Atestamos que pregar bem, é uma exigência legal para quem é vocacionado para o ministério sagrado. Porém, a Igreja precisa de ministérios diversificados e não apenas de bons pregadores. Para realizar sua missão, ela deve estar presente em todos os segmentos da sociedade. Em um país em desenvolvimento como o nosso, há uma premente necessidade de ministros que saibam falar não apenas as mentes privilegiadas, mas aos corações sofridos aos que precisam ver não apenas ouvir, a veracidade da mensagem, que deve ser expressa em atitudes de amor e de solidariedade.

Se o aluno de teologia não é treinado a ver as formas em que a mensagem do evangelho toma forma, sua prédica nunca terá a forma da cruz e sua vida nunca experimentará a encarnação da mensagem. Somos seguidores do Cristo, o Verbo eterno, que se encarnou tornando-se servo para todos aqueles que necessitam da expressão da sua vida nas mais variadas formas de vida. Se as Faculdades seculares elaboram estágios deste o primeiro ano do curso e as empresas em parceria recebem os estudantes para prepará-los melhor para o mercado, é porque descobriram a antiga regra da Pedagogia: " Só podemos dizer que houve aprendizado, quando o aluno é capaz de praticar o conceito ou a regra aprendida. Só se aprende fazendo." Na Educação Teológica não pode ser diferente porque o nosso trabalho alcança a vida humana em todas as suas expressões.

"Toda teologia é essencialmente prática. A teologia é prática no sentido de  que ela se ocupa, em todas as suas expressões, das questões mais básicas da existência humana. A Teologia é prática porque pensa e elabora a fé em sua relação com a vida."  7



Preparar ministros que sirvam as igrejas

Recebemos os alunos da igreja e não podemos prepará-los bem sem manter o elo com a igreja. Sabemos que o vocacionado vem da igreja onde ele recebeu o seu chamamento e que após o tempo de preparação voltará para servir junto a sua comunidade, pelo menos deve ser essa proposta. Sabemos que nem sempre é assim, porque há líderes que não acompanham a vida de seus vocacionados. Por trabalhar em um seminário interdenominacional, recebemos alunos de igrejas históricas, os quais não têm nenhuma perspectiva de ministério junto à denominação, outros de igrejas independentes que não têm sequer apoio da liderança para estar estudando. Se a liderança não é formada porque há necessidade de receber formação para dirigir igreja? Os que vêm de igrejas pentecostais, raramente têm apoio. Na verdade a realidade é muito complexa. Vivemos um momento histórico em que definir a linha teológica, liturgia e a formação dos obreiros da igreja evangélica é muito complicado. Não podemos definir a postura do líder pela denominação que ele professa. Mas, uma coisa é verdadeira, nenhuma faculdade ou seminário, deve esquecer que o produto do seu trabalho é oferecer a igreja o obreiro capacitado para toda boa obra. Porque é isso que se espera de alguém que dedicou quatro ou cinco anos de sua vida preparando-se para a obra do ministério.

Por que algumas denominações se decepcionaram com suas instituições de ensino? Por que receberam os vocacionados mais descrentes da Bíblia do que quando foram enviados, mais conhecedores dos pensadores modernos do que dos pais da Igreja. E alguns deles não puderam se inserir nas atividades eclesiásticas. Por que outras denominações chegaram a proibir seus vocacionados de frequentar uma escola teológica? Porque tinham medo de perdê-los para o mundo do conhecimento. é mister que as instituições de ensino se posicionem como parceiras das igrejas na formação dos seus vocacionados. Receber uma carta de recomendação é muito pouco para uma tarefa tão importante. Por outro lado, a igreja deve assumir sua parte na parceria, acompanhando o desenvolvimento espiritual, prático e acadêmico de seus membros. Ouvi de um pastor, que sua denominação programou a abertura de 200 novas igrejas dentro de um ano. Porém, se comentou: Como abrir trabalhos pioneiros se o seminário está preparando para o púlpito e não para o campo? Uma educação teológica de qualidade deve preparar o vocacionado para servir a igreja em todos os seus programas e projetos no cumprimento de sua missão integral.

Para trabalhar com esses princípios, a Educação Teológica deve cumprir sua missão de educar com uma visão integral do indivíduo e do ministério, a fim de que possamos formar líderes:

Com a mente de um teólogo - capaz de pensar teologicamente para expor a Verdade divina com profundidade, clareza e precisão.
Com o coração de um místico - experimentado na vida devocional, no campo da espiritualidade e da relação com Deus. Diplomado nas disciplinas espirituais.
Com a coragem de um desbravador - treinado na prática, ousado como foram os pioneiros que ultrapassaram as fronteiras, prontos a qualquer tipo de tarefa que objetiva a expansão do Reino eterno.
Com a humildade de um santo - capaz de conviver com pessoas de diferentes níveis de educação, cultura, divergentes pontos doutrinários e distintas formas de dons. Tratado na personalidade e trabalhado nas emoções, fortalecido com a superabundante graça de Deus.

Temos diante de nós o grande desafio de aperfeiçoar o nosso programa de Educação Teológica para alcançarmos este perfil de ministros tão necessário para a Igreja e para a sociedade.



Bibliogradia:

1.Mizukami, Maria da Graça - Ensino:As abordagens do processo. Ed. E.P.U. 1986
2.MacArthur, John, Jr. Redescobrindo o ministério pastoral.Ed. CPAD. 1999. P. 235
3.Stott, John. Cristianismo autêntico. Ed. Vida. 2001, p. 88
4.MacArthur, John, Jr. Redescobrindo o ministério pastoral.Ed. CPAD. 1999. P.32
5.Bolt, Martin e Myers, David. Interação Humana. São Paulo: Ed. Vida Nova, 1989
6.Clinton. J. Robert - Etapas na vida de um líder. p. 49 Editora Descoberta - Londrina - 2000
7.Rosa, R.S. O que é teologia prática? Notas introdutórias. In Simpósio, n. 36 São Paulo, ASTE, 1993, p. 7

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Por: DURVALINA B. BEZERRA
Em: http://www.rbm.betelbrasileiro.com/reflexao_semanal.html
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